domingo, 30 de novembro de 2014

O DESENCONTRO

Sentado, ali ao seu lado, saboreando um gostoso chimarrão, pedi que meu pai contasse mais alguma coisa de seus tempos idos; Ele pigarreou, franziu a testa e contou mais uma interessante história dele. Escutei atento, fazendo algumas anotações. Escreverei tentando ser ao máximo fiel a sua narrativa. Assim... Ainda vivendo os pungentes momentos do falecimento da mãe, Francisco resolve servir o exercito. Sua noiva Gertrudes tentou demovê-lo da ideia, mas tudo foi inútil. Todo jovem, no fervor incandescente de seus 20 anos se apaixona doidamente, inconscientemente, mas especificamente no caso do Francisco foi muito mais a carência dos carinhos que sentia de sua amada mãe do que um amor verdadeiro desperto. Foi um amor fugaz e inconsequente. Ele conheceu Gertrudes num baile em Bonito. Pé de valsa como era, não perdia oportunidade, e sempre ia lá acompanhado do Armandinho Ribas, um velho amigo casado com sua prima. No exército, lá de quando em quando algumas cartas trocadas, e nas folgas algumas horas juntos. Era véspera de carnaval quando recebeu um recado da Gertrudes informando que ia passar uns dias na casa do tio dela na Lapa. Ótima oportunidade para se reverem. No exército a disciplina é rude e não perdoa deslizes. Francisco tinha consciência disso. Ganhou uma licença, mas não poderia arredar o esqueleto de Curitiba. Maquinou uma estratégia e foi a Lapa ao encontro da Gertrudes. Era um risco que deveria valer a pena. Chegou à boca da noite na casa do tio dela e a encontrou com umas tantas amigas, todas prontas para o baile. - Já deixei a cama arrumada para você! Disse ela ao noivo já se despedindo dele. Francisco um tanto chateado e magoado perguntou: - Mas você vai mesmo a esse baile? - Sim! Amanhã se vemos. E elas lépidas, rindo atafulhadas, se despediram de Francisco. E ele, acabrunhado, olhou aquelas meninas, feito potrancas soltas no pasto, se afastar rapidamente perdendo-se na curva da estrada. Desenchavido pelo atrevimento da noiva, e com pouco assunto no momento, apenas trocou evasivas palavras com o tio dela, deu meia volta e bateu em retirada. Era uma boa pernada até a pensão na Lapa. Passou pelo clube dos alemães; A festa de carnaval estava rolando solta e muito animada, convidativa; Isto foi o suficiente para ele parar e entrar. Afogou as mágoas dançando o bom dançar como só ele sabe fazer. Trocou a cama arrumada lá da casa do tio dela pela cama da pensão que ficava perto da estação do trem. O sol ainda preguiçoso não tinha dado as caras, e o dono da pensão bateu na porta dizendo: - Acorda soldado que o misto já tá chegando! O misto parou, deu um tempo, e num apito rouco, nervoso, como se dissesse pelo jovem Francisco o adeus a Gertrudes. Preguiçosamente o trem, preso nos trilhos, resfolegou ganhando velocidade despejando no ar um negrume da chaminé da máquina, deixando para trás a saudade, o amor e a ingratidão. Francisco retornou sem problemas ao quartel. Remoeu, meditou e decidiu. Uma carta breve endereçada a sua noiva dizia. - “Se suas amigas e o baile foram mais importantes para você do que eu, considere rompido o nosso compromisso”. Ao final da narrativa aplaudi, dando um abraço no meu pai dizendo: - Ainda bem que isso aconteceu meu pai, fico feliz em ter tido como minha mãe a doce e meiga Maria, a linda menina dos olhos azuis. por: MARIO DOS SANTOS LIMA

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

FIEL CAPATAZ

Das muitas histórias que meu pai me contou, esta vale a pena ser registrada. Lagoa das Almas, nas cercanias da Lapa, era uma localidade hostil, macabra, e de enormes desavenças entre fazendeiros. Resolvia-se tudo na ponta da faca ou no aperto do gatilho. Naquela época os fazendeiros usavam um cinturão em couro para segurar as calças, assim como também para dar guarida a sua algibeira com seus réis, bainha com seu punhal e o coldre com seu trinta e oito. Era normal esta ostentação em público. Este aparato denotava fortaleza, segurança, e respeito. Os réis, dinheiro da época, eram guardados em casa, e a grande parte protegidos e ostentados nas algibeiras. Quando havia um assassinato de gente fina, abastada, os aproveitadores e saqueadores caiam feito urubus famintos em cima do morto para depená-lo do punhal, revolver e os réis da algibeira. Por esta razão, os fazendeiros procuravam selecionar bem seus capatazes para garantia de sua vida e do patrimônio. Estes guarda-costas acompanhavam seus patrões aonde eles iam, defendendo-os ou tentando fazer isso. Nas contendas, os capatazes, de cada lado da rinha, se respeitavam, e por isso nenhuma ponta de punhal ou chumbo feriam suas peles, apenas a de seus patrões. Seu Libório, nome fictício aqui, fazendeiro de malquerença na região, vivia trocando farpas com outros fazendeiros. Tocaias com desperdício de chumbo eram comuns. A cada instante muitos viventes se tornavam defuntos. Nos velórios, entre uma oração e outra, um mar de lágrimas, desespero, e a promessa de vingança, entre mil rancores, acontecia ali mesmo, babando por cima do cadáver. Deus por certo não tomava conhecimento disso. E as terras da Lagoa das Almas iam aos poucos se tornando férteis com o adubo de seus defuntos. Um dia seu Libório, corpulento, em seu alazão, acompanhado de seu fiel capataz, foi tocaiado e entre milhares de balas e reluzir de punhais caiu fulminado estrondando seu esqueleto no chão poeirento. O capataz do seu Libório tentou de todas as formas defende-lo, mas foi inútil. Ali a seus pés o seu patrão estendido, ensanguentado, não respirava mais. E os vingadores, ao ver o Libório fulminado, gritaram em festa. - Matamos o filho de uma puta! Estamos vingados! E saíram cavalgando deixando uma nuvem espeça de poeira na estrada. Da mesma forma que os assassinos se fizeram em debandada, os saqueadores chegaram. Alguns tiros para o alto, e os gritos austeros do capataz foram o suficiente para colocar em desembalada correria aqueles urubus malditos. Não demorou muito, e a polícia chegou para conferir o ocorrido, mas foi veemente barrada pelo capataz que disse: - Só deixarei o meu sinhô quando a patroa chegar! Ninguém vai tocar nele não! Foram várias as tentativas de a polícia chegar ao cadáver; Lá estava o fiel capataz, de joelhos e de armas em punho, protegendo o corpo estatelado do seu patrão. O sol a pino esquentava o tempo e apodrecia o corpo. Alguns urubus, famintos, ansiosos pela carne farta, animados se empoleiravam mais adiante numa árvore. A esposa chegou desesperada, escabelada, e em prantos tantos se jogou por cima de seu inerte esposo. O capataz pacientemente, de joelho ainda, ao lado do corpo esperou o banho de lágrimas da esposa derramado no defunto; Esqueceu seu jeito bruto, e com cuidado e esmero retirou do corpo morto o punhal, o revolver e da algibeira deis mil contos de réis entregando para a lamuriosa esposa. Levantou-se, ajeitou sua rústica roupa, colocou seu roto chapéu, conferiu seu amolambado cinturão, apalpou sua algibeira, montou lépido seu pangaré, e sem dar a menor atenção aos homens da lei, afastou-se vagarosamente enxugando com o dorso da mão, disfarçadamente, algumas lágrimas que teimavam em banhar sua espessa e desalinhada barba. POR: MARIO DOS SANTOS LIMA

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Meu Blog tem mais de 50000 acessos. São acessos por este mundão todo. Eu quero agradecer sinceramente a todos vocês. Faço um convite. Ficaria mais feliz ainda se vocês dessem uma olhada no Recanto das Letras, e não deixassem de comprar o meu livro para você e para seus amigos. Vocês vão gostar, e rir muito de minhas histórias. My blog has more than 50,000 hits. Are accesses through this whole big world . I want to sincerely thank you all . I invite . I would be even happier if you give a look at the Nook Letters , and not let you buy my book for you and your friends . You will enjoy and laugh a lot of my stories . Mein Blog hat mehr als 50.000 Zugriffe . Sind greift durch diese ganze große Welt. Ich möchte ganz herzlich . Ich lade . Ich wäre noch glücklicher , wenn Sie einen Blick auf die Nook Briefe zu geben, und lassen Sie nicht mein Buch für Sie und Ihre Freunde zu kaufen. Sie genießen und lachen viel meiner Geschichten . Мой блог имеет более 50 000 обращений . Есть доступ через весь этот большой мир . Я хочу искренне поблагодарить всех вас . Я приглашаю . Я бы еще счастливее , если вы дадите взглянуть на Nook Letters, а не позволяют купить мою книгу для вас и ваших друзей . Вы будете наслаждаться и смеяться много моих рассказов . Moy blog imeyet boleye 50 000 obrashcheniy . Yest' dostup cherez ves' etot bol'shoy mir . YA khochu iskrenne poblagodarit' vsekh vas . YA priglashayu . YA by yeshche schastliveye , yesli vy dadite vzglyanut' na Nook Letters, a ne pozvolyayut kupit' moyu knigu dlya vas i vashikh druzey . Vy budete naslazhdat'sya i smeyat'sya mnogo moikh rasskazov . Blog saya mempunyai lebih dari 50,000 hits. Adakah mengakses melalui dunia ini besar keseluruhan . Saya dengan ikhlas matur nuwun semua . Saya menjemput . Saya akan lebih bahagia jika anda memberikan melihat Surat Nook , dan tidak membiarkan anda membeli buku saya untuk anda dan rakan-rakan. Anda akan menikmati dan ketawa banyak cerita saya. Mon blog a plus de 50.000 visites. Sont les accès à travers toute cette vaste monde . Je tiens à vous remercier sincèrement . Je vous invite . Je serais encore plus heureux si vous donnez un coup d'oeil aux lettres Nook , et ne vous laissera pas acheter mon livre pour vous et vos amis . Vous pourrez profiter de rire et beaucoup de mes histoires . Мій блог має більше 50 000 звернень . Є доступ через весь цей великий світ. Я хочу щиро подякувати всім вам . Я запрошую . Я б ще щасливішим , якщо ви дасте поглянути на Nook Letters , а не дозволяють купити мою книгу для вас і ваших друзів . Ви будете насолоджуватися і сміятися багато моїх оповідань. Miy bloh maye bilʹshe 50 000 zvernenʹ . YE dostup cherez vesʹ tsey velykyy svit. YA khochu shchyro podyakuvaty vsim vam . YA zaproshuyu . YA b shche shchaslyvishym , yakshcho vy daste pohlyanuty na Nook Letters , a ne dozvolyayutʹ kupyty moyu knyhu dlya vas i vashykh druziv . Vy budete nasolodzhuvatysya i smiyatysya bahato moyikh opovidanʹ. Min blogg har mer än 50.000 träffar. Är åtkomst genom hela denna stora värld . Jag vill uppriktigt tacka er alla . Jag inbjuder . Jag skulle vara ännu gladare om du ger en titt på Nook Letters , och inte låta dig köpa min bok för dig och dina vänner . Du kommer att njuta och skratta en hel del av mina berättelser . Acesse meu blog: www.mariolaje.blogspot.com Veja também: www.recantodasletras.com.br/autores/mariolaje Adquira meu 1° Livro: http://livrosdapaco.com.br/detalhes_produto.php?cod_produto=393&cod_categoria=0 Adquira meu 2° Livro: http://livrosdapaco.com.br/detalhes_produto.php?cod_produto=640&cod_categoria=0

domingo, 9 de novembro de 2014

MINHA VÓ ROSÁLIA

Se nesta vida existiu alguém otimista, animada com tudo e com todos, entusiasmada e de bem com a vida, este alguém, com certeza foi a simpática e alegre senhora dona Rosa – a cartomante - como era conhecida a minha eterna vozinha. Viúva que fora, não desfrutava das benesses da aposentadoria, e desta forma, como forma de sobrevivência, usava de seu dom natural de clarividência. As cartas, as quais tenho ainda carinhosamente guardadas, serviam como mecanismo de disfarce para suas visões. De certa forma as cartas exerciam um fascínio misterioso nas pessoas que a procuravam. Para elas eram as cartas, cortadas e embaralhadas metodicamente, a porta que se abriam para dar informações das sinas ou sortes de um porvir enigmático. Do meu quarto, que era contíguo à sala das revelações, eu muitas vezes ouvia-a descrevendo o que as visões mostravam para o futuro – sempre boas, mas quando ela via nuvens negras no porvir, com habilidade disfarçava isso orientando com bons conselhos. As pessoas saiam felizes. Ela foi minha madrinha de batismo. Quando nasci, presenteou-me com uma pena de aço para escrever dizendo para meus pais: - Este guri vai ser um grande homem! Realmente sou um grande homem, tenho um metro e oitenta de altura; Dela, através de minha mãe, é que herdei os lindos olhos azuis que tenho. Ela pedia, e ficava feliz quando lia as poesias e crônicas que eu constantemente escrevia. Talvez meu fascínio por escrever tenha como elo a pena de aço que recebi. Esta pena é o pacto indelével que se fez entre mim e a minha doce e graciosa vozinha. Ela era extremamente elegante tanto no trato como na fala. Ela não se intimidava com as adversidades que se apresentavam, e numa sabedoria toda dela, dizia tranquilamente: - Deus dá o frio de acordo com as cobertas que temos! Muitas vezes esta frase serviu-me de alento quando me via apavorado em situações que pareciam não ter saída. De estirpe nobre, mesmo nas condições de necessidade, conservava a essência do bom viver com as pessoas. Não era altiva, mas o suficiente corajosa nas adversidades. Morei com ela muito tempo. Fui adotado quase como filho. Eu era o seu protegido, e seu confidente. Gostava de ouvi-la! De absorver a sua dócil presença. Quando ela se casou, era uma menina de treze anos. Até o dia do casamento tinha visto meu avô apenas três vezes. A primeira apenas de costas, observando-o da janela do sótão quando ele saia de sua casa acompanhado dos pais. A segunda quando se oficializou o noivado, ela a um canto com seus pais e ele no outro canto com os pais dele. - Não houve nem uma troca de palavras entre vocês? Perguntei curioso para ela. - Não, apenas nos olhamos furtivamente. A terceira, no altar, no dia do casamento. Ela me confidenciou que não sabia nada de sexo quando se casou, e então afoito, não pude deixar de perguntar. - E como foi a primeira noite? Ela rindo, não muito a vontade, respondeu. - Foi uma confusão danada! Confesso que fiquei bastante assustada. Foram tantas as boas prosas e os bons conselhos. Lembro-me contristado do último encontro, alguns dias antes dela falecer. Num abraço bom, carinhoso, batendo de leve nas minhas costas disse amorosamente: - Lembre-se que para chegar a onde queremos, percorremos uma estrada, que muitas vezes se apresenta cheia de pedras e poeirenta! POR: MARIO DOS SANTOS LIMA

domingo, 2 de novembro de 2014

MINHA MÃE, A GENEROSA DOUTORA DOS ANIMAIS

O médico é um ser vocacionado que fica entre a bondade máxima do homem e a pureza indiscutível dos anjos. É um iluminado no cumprimento de seus afazeres, no restabelecimento cuidadoso do enfermo, ou então no triste dever de assistir o moribundo no desfecho final, e depois consolar seus amigos e familiares. Minha mãe em medicina não era de diploma formada, mas suas mãos de fada, mágicas até, e porque não, santas também, nos curavam das feridas fruto de nossas inúmeras peraltices. Pela sua doçura, e delicadeza no trato, a dor se tornava insignificante. De minha mãe eu tenho na lembrança a generosidade e o amor que ela tinha pelos animais. Na mão dela os animais feridos se deliciavam anestesiados pelo seu desvelo. Um dia ela salvou um pássaro preto, que já estava abocanhado por um felino. Agonizante, quase depenado, com uma das pernas quebradas, parecia implorar ajuda. Minha mãe, docilmente afagou em suas mãos dando-lhe calor e agua para seu bico entreaberto. Sua perna dilacerada foi recomposta com dois palitos de fósforo como tala, e um esparadrapo para dar firmeza e a condição de cura. Este pássaro, por muito tempo, foi o enlevo de minha mãe, pois o farto e bom prato tornou-o por demais pesado para que fosse suportado pelas suas asas nas alturas. Preferiu, desta forma, o conversar tranquilo com minha mãe do que o voar perigoso neste mundo cruel de seus predadores. Paciência é o que não faltava para ela. Um dia o gatinho nasceu troncho, e o conselho geral era o sacrifício da matança. - Este gato vai morrer a mingua! Diziam para minha mãe. Mas ela, com a generosidade que cabia em sua alma benevolente, deu uma oportunidade de vida aquele infeliz bichano. Cuidava da mamadeira feita de vidro de remédio e como chupeta, o conta-gotas. Três vezes ao dia fazia fisioterapia no animal. E ela conseguiu o que parecia impossível. Gato não tem o dom da fala para mostrar gratidão ao que minha mãe fez por ele, além do que este bichano já está morto. Morreu de morte natural correndo atrás dos ratos, e subindo em árvores tentando pegar os passarinhos. Minha mãe no quintal tinha umas galinhas, e um galo safadão sarado, possuidor de uma espora enorme, para dar assistência sexual a elas. Eu acho, que pelo ato cruel que praticou um dia, este galo deveria ser um tarado enrustido, ou então já não estava gostando de se relacionar mais com as mesmas galinhas. Certa feita alguém deixou uma franguinha para minha mãe cuidar. Ela foi, inocentemente, solta no quintal junto às outras galináceas. Quando o senhor galo descobriu aquela coisinha, cheirando ainda a ovo, solta no meio de outras galinhas, não teve por onde, perdeu o controle, e feito um doido correu atrás dela. Desvirginou impiedosamente a pobre franguinha, que ficou estatelada no chão. O maldito galo, com suas enormes esporas e de peso avantajado acabou dilacerando toda a pele do dorso da coitadinha. Depenou-a de alto a baixo sem misericórdia. Lá vai então minha mãe em socorro da pobre franguinha. As costelas estavam à amostra. - Termine de matar e vamos fazer uma canja! Alguém sugeriu. Mas minha mãe viu ainda vida naquela coitada. Prendeu os pés da franguinha no meio de suas pernas, passou mercúrio e com uma agulha começou o processo de costurar a pele despenada solta. A cada agulhada e franga cacarejava croc, croc. Feia, sem as penas no lombo, se tornou senhora do terreiro. Depois de muitos ovos esta franguinha um dia transformou-se numa gostosa canja. Muitas, e muitas histórias teria eu para contar desta generosa e linda mulher! A suave presença de minha mãe com sua benevolência, sua delicadeza, seu altruísmo, seu desapego e sua ternura me faz muita falta hoje. Os animais feridos aqui da terra tem saudade dela; Eu tenho certeza que São Francisco a levou para cuidar dos animais lá no céu. POR: MARIO DOS SANTOS LIMA