A pintura que eu via estava quase perfeita...
daquele por de sol o azul quase lilás
Por entre os montes verdes como se na espreita
Sperando o astro rei com ternura e muita paz .
O riacho pequeno entre pedras correndo
Que na curva mostrava a canoa encalhada,
Em cima no barranco muito humilde se erguendo
Uma casa de sapé por palmeiras amparada...
A estrada que morria na porteira quebrada
Dava um ar tão bucólico na pintura que eu via.
Os bois já não comiam rumavam pra invernada...
Olhei por muito tempo este quadro na moldura...
Lindo, quase perfeito, pois lá não existia
A minha amada para completar a pintura.
por: Mario dos Santos LIma
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